A prova...
De modo geral não considerei a avaliação como um bicho de sete cabeças, mais de muito mais que isso. Algumas questões, de fato não demandavam uma complexidade de análise tão grandiosa, porém com outras aconteceu justamente o contrário.
A grande dificuldade na questão de número um, creio que tenha sido o fato do Documento estar em outro idioma. É correto os apontamentos de que nem sempre em nossos futuros ambientes de trabalho não lidaremos apenas com informações transcritas através do nosso bom e velho Português. Assim como, também é fato que o idioma não é fator determinante na determinação da Espécie ou dos caracteres estruturais do documento, já que a os caracteres extrínsecos de uma mesma espécie, costumam se mostrar estruturados basicamente do mesmo modo, independente do idioma.
Eu, pessoalmente não consegui identificar a espécie do documento. Mesmo já tendo feito dezenas de análises diplomáticas, acredito nunca ter tido contato com algo parecido. A forma como as informações foram transcritas no documento, também me soaram de um modo meio confuso. O modelo de classificação exposto neste primeiro momento, de fato foi o que deu um auxílio maior, isso porque já havíamos trabalhado com um modelo praticamente igual em sala: o do Fundo MCE-byte, que provia um modelo de classificação que contempla funções da organização, espécies documentais e funções dos documentos, assim como, o apresentado na prova, porém, do Fundo Gigabyte.
A questão dois, que pedia para comentar uma frase, onde a discussão central girava em torno da problemática da falta de uma classificação Tipológica nos Arquivos atualmente, parecia fácil inicialmente, porém depois me deu para ficar um tanto perdido na resposta. Acredito que a questão ao abordar os documentos contemporâneos, buscou abordar principalmente o fato de que documentos que nascem hoje, iguais ou com características similares, dependem de um contexto para serem claramente inteligíveis dentro das organizações. A necessidade de buscar entender o contexto e consequentemente estabelecer elos entre espécie e função que resguarda o documento, de fato nos parece algo muito discutido, porém, quase nada praticado.
Acredito que a demanda por estudos muito aprofundados, pela praticidade que existe em classificar a partir de modelos já prontos, mesmo que de forma equivocada possa ser um dos agentes causadores desse fato. Além disso, muitas instituições preferem ficar presas a modelos estruturais de classificação, o que muitas vezes pode deixar uma certa lacuna com relação a outros aspectos que devem ser considerados no momento de dispor os documentos de acordo com suas características de organicidade e com o valor probatório que resguarda.
Não foi moleza também, tentar estabelecer diferenças entre os modelos de propostos por Lopez, Ruipérez, Durant e Conarq. Esta questão de fato me deixou algumas dúvidas. Acredito que as diferenças que abordei de fato condizem com a realidade, porém, acho que falta aquele algo mais (Aquelas 100 gramas que você se esforça pra caramba pra perder e alcançar seu objetivo e não consegue, sabe?). Esta questão meio que me deixou um tanto frustrado nesse sentido, de não ter conseguido abordar tudo o que era demandado. Me lembro, dentre outros aspectos de ter colocado o seguinte: que a Durant tem seu foco na análise diplomática; que López busca estabelecer relações entre espécie e funções; Ruipérez também tem uma preocupação com a função, porém foca na questão do trâmite e o Conarq é aquela coisa maravilhosa que conhecemos, para não dizer o oposto.
As questões relacionadas com o filme foram tranqüilas, ao menos a que pedia para que fizéssemos análise de um documento imagético, sonoro e um textual. O livro de receitas de fato foi o foco dos questionamentos, deixando muitas dúvidas sobre nossos músculos cerebrais. A última questão foi a mais tranqüila, me lembrava direitinho do Desafio Marombados e também do tal do SAPO, QUEIJO, NADA!!!
De modo geral achei a prova difícil, extensa e que o tempo foi curto. Demandava que pensássemos e o tempo demandava que corrêssemos, e como todos sabem a pressa é inimiga da perfeição. Máxima essa aplicável inclusive quando você estiver praticando seus belos exercícios físicos, não faça nada com pressa, até para correr tem que ter calma!!!
A prova queimou neurônios, calorias e com certeza alguns pontinhos do meu IRA !!!! rsrsrs...
É isso aí galera, agora vamos nos dedicar ao nosso grande Blog...
Por: Márcio Lima
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